I - O Fogo O Sol, desrespeitoso do equinócio Cobre o corpo da Amiga de desvelos Amorena-lhe a tez, doura-lhe os pelos Enquanto ela, feliz, desfaz-se em ócio. E ainda, ademais, deixa que a brisa roce O seu rosto infantil e os seus cabelo De modo que eu, por fim, vendo o negócio Não me posso impedir de pôr-me em zelos. E pego, encaro o Sol com ar de briga Ao mesmo tempo que, num desafogo Proíbo-a formalmente que prossiga Com aquele dúbio e perigoso jogo... E para protegê-la, cubro a Amiga Com a sombra espessa do meu corpo em fogo. II - A Terra Um dia, estando nós em verdes prados Eu e a Amada, a vagar, gozando a brisa Ei-la que me detém nos meus agrados E abaixa-se, e olha a terra, e a analisa Co m face cauta e olhos dissimulados E, mais, me esquece; e, mais, se interioriza Como se os beijos meus fossem mal dados E a minha mão não fosse mais precisa. Irritado, me afasto; mas a Amada À minha zanga, meiga, me entretém Com essa astúcia que o sexo lhe deu. Mas eu que não sou bo
Mas o Paraíso está trancado e enclausurado... Precisamos fazer a jornada ao redor do mundo... Para ver se uma porta dos fundos talvez esteja aberta...